quinta-feira, 22 de julho de 2010

A decadência na política

(Mulher Pera)
A safra de candidatos que disputam uma vaga no legislativo está recheada de nomes ligados ao mundo artístico. Desta vez, até as mulheres-fruta entraram na disputa.



Candidata a uma vaga de deputada federal por São Paulo, Mulher Pera, 23, concorre pelo PTN (Partido Trabalhista Nacional).


Natural de Guaratinguetá e com o nome de batismo de Suellem Aline Mendes Silva, ela declarou como único bem um veículo da marca Mercedes, avaliado em R$ 20 mil.


Segundo o site oficial, Mulher Pera “se destaca não só pela sua beleza, mas pela inteligência, enorme bagagem cultural e perspicácia”.


Outra que entrou da disputa como mulher-fruta foi Cristina Celia Antunes Batista, 25, que disputa uma cadeira de deputada estadual pelo PHS (Partido Humanista da Solidariedade) do Rio de Janeiro.


Ela se candidatou como Mulher Melão –não confundir com a modelo Renata Frisson, que também usa o nome da personagem.


Mulher Melão, que nasceu na capital federal, não declarou bens.


Tanto Mulher Pera quanto Mulher Melão aguardam julgamento de suas candidaturas para saber se poderão disputar as próximas eleições.
Texto: Redação Folha On Line.








(Mulher Melão) 

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Eric Kripke larga a série na 6ª temporada de Supernatural


(Eric Kripke)

Todo sucesso tem um preço. Para Eric Kripke, criador de “Supernatural” (ou “Sobrenatural”, na TV aberta brasileira), o preço foi ter que abandonar o dia-a-dia de sua série. Ele não será mais o responsável por discutir os roteiros e dar continuidade ao programa.



A trama de “Supernatural”, que foi renovada esta semana para sua 6ª temporada, será agora conduzida por Sera Gamble, roteirista do programa desde 2005.


Kripke sempre disse que “Supernatural” deveria terminar na 5ª temporada, pois não era a favor de a história se alongar por várias temporadas, como aconteceu com “Arquivo X”. Para ele, isso poderia comprometeria a qualidade do programa.


Mas os fãs de Sam e Dean Winchester não precisam ficar (muito) preocupados, pois Kripke continuará no cargo de produtor executivo e deve acompanhar a série de perto. Em contrapartida, ele negocia um acordo com a Warner para criar uma nova atração.


A má notícia é que a nova showrunner já cortou o personagem Castiel (Misha Collins) da 6ª temporada. “O programa nunca foi realmente sobre Deus, Anjos e Demônios, mas sobre a vida de Sam e Dean”, disse Gamble, confirmando que, com o fim da 5ª temporada, também termina a ameaça do Apocalipse e a luta entre anjos e demônios sobre o destino da Terra.


A 5ª temporada de “Supernatural” pode vir a ser exibida a partir de novembro no SBT.


A 6ª temporada começa em setembro nos EUA.
Texto de: Caio Arroyo

domingo, 4 de julho de 2010

Brenda Fassie


Brenda Fassie (3 de novembro de 1964 - 9 de maio de 2004), foi uma cantora pop Sul Africana amplamente considerada uma voz para os negros marginalizados durante o apartheid. Ela era carinhosamente conhecida como a Rainha do Pop Africano e seu apelido entre os fãs foi Mabrr.

Biografia

Brenda nasceu em Langa, Cape Town como o mais nova de nove filhos. Ela foi nomeada após Brenda Lee, uma cantora country americana. Seu pai morreu quando ela tinha 2 anos, e com a ajuda de sua mãe, uma pianista, Começou a ganhar dinheiro cantando para os turistas.


Em 1981, na idade de 16 anos, ela saiu da Cidade do Cabo para Soweto, Joanesburgo, para tentar a sorte como cantora. Brenda primeiro juntou ao grupo Joy e mais tarde se tornou o vocalista do grupo pop do município Brenda e os gajos Big. Ela teve um filho, Bongani, em 1985, por um colega músico Big Dudes. Brenda casou-se com ex-presidiário Nhlanhla Mbambo em 1989, mas mais tarde em 1991 se divorciaram. Foi nessa época que ela se tornou viciada em cocaína e sua carreira sofreu.


Com vistas muito franca e visitas freqüentes para os municípios mais pobres de Joanesburgo, bem como canções sobre a vida nas cidades, ela gostava de enorme popularidade. Conhecido pelas suas músicas "Weekend Special" e "Too Late for Mama", ela foi chamada pela revista Time em 2001 "A Madona dos municípios".


Em 1995, ela foi descoberta em um hotel com o corpo de seu amante, Poppie Sihlahla, que tinha morrido de uma overdose aparente. Fassie submetidos a reabilitação e começou sua carreira de volta nos trilhos. No entanto, ela ainda tinha problemas com drogas e voltou para clínicas de reabilitação de drogas, cerca de 30 vezes em sua vida.

Desde 1996, ela lançou vários álbuns solo como "Now Is The Time", "Memeza" (1997, o álbum mais vendido na África do Sul em 1998) ou "Nomakanjani?". A maioria de seus álbuns se tornaram multi-sellers platina na África do Sul.

Na manhã do dia 26 de abril de 2004, Brenda colapso em sua casa em Buccleuch e foi internado no hospital Sunninghill em Joanesburgo. A imprensa foi dito que ela havia sofrido parada cardíaca, mas depois informou que ela entrou em coma causado por um ataque de asma. O relatório pós-mortem revelou que ela tinha tomado uma overdose de cocaína na noite de seu colapso, e esta foi a causa de seu coma. Ela parou de respirar e sofrido danos cerebrais por falta de oxigênio. Fassie foi visitado no hospital por Nelson Mandela, Winnie Mandela e Thabo Mbeki, e sua condição foi notícia de primeira página nos jornais do Sul Africano. Brenda morreu aos 39 anos em 9 de Maio de 2004 no hospital, sem retornar ao consciência depois de sua máquinas de suporte de vida foram desligadas. De acordo com o Sul Africano Sunday Times e os gestores de sua empresa de música, o relatório pós-mortem mostrou também que ela era HIV-positivo. Seu empresário, Peter Snyman, negou este aspecto do relatório.

Ela foi eleita a 17 no Top 100 Grandes Sul-africanos.

Bongz 'Seu filho Bongani' Fassie seguiu os passos de sua mãe. Ele executou a trilha sonora para o 2005 vencedor do Oscar de filme Tsotsi. Ele dedicou sua canção "I'm So Sorry" para sua mãe.


sexta-feira, 25 de junho de 2010

Dia sem Globo

O futebol é uma caixinha de surpresas,mas a micropolítica, quando movida por interesses subalternos, pode ser uma caixinha de obviedades.



Vamos estabelecer,para começo de conversa, que o técnico Dunga não é um primor de simpatia, e que muita gente se irrita com as narrações impressionistas de Galvão Bueno, principalmente quando coloca a sua alma nas chuteiras de sua preferência- que podem ser as chuteiras da pátria em jogos da Seleção, ou as chuteiras dos times que preenchem mais casinhas do Ibope de audiência da Globo.

Uma rusga dividiu nesta semana o técnico da Seleção que está a caminho do hexa e a TV Globo, que lidera a audiência em todos os segmentos sociais e em todas as categorias de programas- o que atrai não só o olho gordo dos concorrentes, como o despeito político dos que não se conformam com a sua hegemonia, que classificam equivocadamente como “monopólio”.


E como foi que essa salada russa entre a malcriaçao de Dunga, uma campanha no Twitter contra Galvão Bueno e Tadeu Schmidt, que poderia parecer um embate de idiossincrasias entre os que gostam e os que não gostam do técnico da Seleção e os que gostam e os que não gostam das transmissões esportivas da Globo conseguiu ser transformada num fato político?


Procurem os incansáveis ativistas de sempre.


Procurem os sites,os blogs, os twitters dos que invejam a desenvoltura com que o tenente coronel Hugo Chavez trata os órgãos de imprensa dos quais não gosta.Foi aí que nasceu uma campanha “Um Dia Sem Globo”, que foi vendida como um desagravo ao valente técnico que não seu rendeu à tirania global.Dunga virou,além de um gênio futebolistico de última hora, um herói da resistência.”Um Dia sem Globo”, no recôndito do inconsciente coletivo deles, é o prenúncio de uma vida sem imprensa-ou de uma imprensa sob controle.

A campanha é tão inocente quanto os seus mentores.É fácil reconhecê-los. Deixam as suas impressões digitais por todo canto.Se fossem descontentes normais, fariam como fazem as pessoas normais: usam as opções disponíveis e escolhem o canal de sua preferência,o narrador de sua preferência, o comentarista de sua preferência, sem tentar transformar isso num ruidoso fato político.

Nada impede,como disse um twitteiro , que qualquer pessoa resolva ficar não um dia mas 10 anos sem ver Globo,uma vez que o aparelho de TV e os seus controles lhe pertencem, e através deles pode eliminar de sua vida o que não quer ver.

A leitura é óbvia: a campanha é desonesta intelectualmente e mal intencionada porque seu verdadeiro motivo- que é o de fazer bullying ideológico contra a imprensa independente- está disfarçada em defesa do pobre técnico perseguido pela emissora que, segundo a mitologia corrente nesses meios, trata mal o governo que tem uma aprovação nunca antes vista neste país.

Não se fale em livre concorrência ou livre direito de escolha entre essas pessoas, porque esse é o tipo de linguagem que eles se recusam a entender.Não concebem que as pessoas sejam capazes de discernir e escolher livremente o canal de TV que querem ver-ou escolher livremente qualquer outra coisa.Sempre pensam, antes, em algum tipo de coerção.Não concebem a vida sem controle, sem dirigismo, sem patrulha. Abominam o livre arbítrio, e como não sabem o que fazer com ele, querem abolir o dos outros.

Se você acha a Globo soberba,o Galvão um chato,não gosta de novelas, odeia o Jornal Nacional, mude para o canal que quiser, quando quiser,e não quando uma milícia ideológica mandar.A liberdade é sua, não a entregue a terceiros.

Texto Sandro Vaia

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Carpideiras

(carpideirs no México)

Uma das profissões mais antigas do Brasil vem se perdendo através dos tempos, as carpideiras, ou a mulher paga pra chorar o defunto alheio é uma profissão vinda das terras de Cabral e muito difundida por aqui ainda no Brasil Colônia. Com um acordo momentâneo e a família do defunto, a carpideira chara copiosamente mostrando sua afeição pelo falecido o qual ela nem conhecia, pois do mesmo não tem parentesco ou amizade.



Registros históricos provam que a profissão é uma das mais antigas do planeta, o pagamento pela copiosa presença é feita em dinheiro ou em bens matérias da família do falecido, Itha Rocha é a carpideira mais conhecida do Brasil, já chorou no enterro de muita gente famosa, Lady Diana, Clodovil Hernades, estas profissionais podem ter um ganho de ate 300 reais por velório chorado.


(Itha Rocha)

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Pura magia


O sertão da Paraíba é muito mais que o mero retrato de um povo sofrido, em contraste com a miséria e a mazela, podemos encontrar poesia nas mais cinge-las coisas do cotidiano, Maria do Socorro Pereira é uma destas belezas raras em contraste com a sonoridade do que podemos chamar de Brasil, Socorro Lira traz o resgate de grandes nomes do cancioneiro nordestino como Luiz Gonzaga, Jakson do Pandeiro, Clara Nunes, Marines e muitas cantorias de viola. Nascida em 1974 no pacato município de Brejo do Cruz no sertão da Paraíba, Formada em Psicologia pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e hoje radicada em São Paulo, tem em sua discografia um conjunto de obras que fazem um resgate dos antigos cordéis do sertão nordestino. Entre suas obras autorais vale a pena conferir 2001. CD Cantigas, 2003. CD Cantigas de Bem-Querer, 2006. CD Intersecção – A Linha e o Ponto (Petrobrás Cultural 2004-2005 / Ministério da Cultura do Brasil), 2007. CD As Liras Pedem Socorro e 2009. CD No terreiro da Casa de Mãe Joana (cantigas de brincadeira), vale a pena conferir.

domingo, 22 de novembro de 2009

Maria Gadú



A musica popular brasileira ganhou mais uma destas jóias raras, uma destas raridades quando falamos em voz e qualidade musical, a paulista Maria Gadú vem com seu 1º cd com um titulo, mas que mostra a que este menina veio, o cd Maria Gadú é uma destas obras que temos por obrigação termos sempre por perto como se fosse um bom livro de cabeceira. Com uma sonoridade única traz em seu trabalho obras como Shimbalaiê e Dona Cila. Durante 13 longos anos fez shows por bares e festas de família, mudou-se para o Rio de Janeiro em 2008 as noites entre shows na barra da Tijuca e Zona Sul despertaram a atenção de muita gente ligada a musica como Caetano Veloso, Milton Nascimento e João Donato. Após o lançamento de seu 1º Cd em meados de 2009 "Shimbalaiê" sua 1 ª composição ainda aos 10 anos de idade virou carro chefe. Se você é uma destas raras pessoas que ainda não ouviram toda a sonoridade de Maria Gadú não perca tempo e comprove que a mpb esta mais viva do que nunca.